A quarta leitura deste ano, Crime e Castigo, concluí de um fôlego só. Eu simplesmente não conseguia parar. A tradução de Paulo Bezerra merece todo meu reconhecimento. A leitura de “Os Irmãos Karamázov”, uns dois anos antes, em edição da Abril que nada mais era que uma tradução da tradução (russo – francês – e finalmente português), foi penosa. Não conseguia entender certas passagens. O livro perdeu um pouco da emoção para mim. Mas Crime e Castigo, na excelente versão dada pelo Bezerra, nossa senhora... impossível não se sentir fendido como Raskolnikov.
Fiquei pensando em quantas vezes se bebeu na fonte de Dostoievsky, de Wood Allen em Match Point àquele episódio de “Lost” em que o Michel mata não só o seu alvo mais alguém que surge por acaso no lugar e na hora errados... do mesmo modo, Festim Diabólico, do Hitchcok, é uma releitura de “Os irmãos”. Muito boa, por sinal.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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