terça-feira, 17 de julho de 2007

The once and future king

“The once and future king” is a reinterpretation of King Arthur’s legend by TH White. The novel was first published in 1958, and considering the poor condition of the book I have in my hands – its cover as well as some of its pages are gone, there are several pages dog eared at the corners, not to mention they're completely yellow –, I have reason to believe I’m reading one of the first editions…

The book is divided into four chapters. The first one, “The sword in the stone” chronicles the story of Wart, a boy who dreamed of being a knight but who was condemned by birth and rank to be a mere squire (a kind of personal servant attendant upon a knight) of his foster-brother, Kay. Nonetheless, Wart turns out to be the only one able to pull out the Excalibur sword of the stone and anvil, being, therefore, “right-wise King born of all England”. From now on he must be called only King Arthur, and even his former guardian, sir Ector, and his foster-brother must kneel down before him.

The second part of the book, "The queen of air and darkness",

(to be continued)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Amor à segunda vista (viagem a Conservatória)

No último final de semana, visitei a cidade de Conservatória com a minha filhota e o “carinha” que, descobri, eu amo. A primeira vez que estive lá foi há dois anos, quando trabalhei acompanhando grupos de trabalho que se reuniam na Casa de Cultura de Conservatória para pensar o Arranjo Produtivo Local (APL) da cidade (um dia falo melhor dessa história). Fui então a convite – coincidência? – desse mesmo carinha...

Essa primeira passagem na cidade se deu numa quarta-feira, dia de semana. Tudo o que vi foi uma Conservatória calada, silenciosa, de portas fechadas. Essa imagem, somada ao fato de que eu estava a trabalho, deixou a impressão de que a cidade não tinha nada demais. O mais interessante daquela visita havia sido a experiência de tranqüilamente abandonar a minha bolsa na Casa de Cultura quando saí com um grupo para dar uma volta na pracinha da cidade, algo inusitado para uma carioca!

A Conservatória que conheci nesse final de semana, porém, era outra. É nos finais de semana que essa dama bota o mais belo vestido, veste o sorriso mais catito e cata a poesia mais bonita para encantar os turistas que vêm conhecer a cidade das serestas e serenatas... (Em tempo: somente visitando Conservatória é possível entender a diferença entre seresta e serenata, que nem o Aurélio nem a Larousse costumam indicar: seresta é o canto em ambiente fechado; serenata, o canto ao ar livre, à noite, sob a luz das estrelas e do luar).

A chegada. Nós fomos muito bem recebidos na pousada das Serras Verdes, de um casal maravilhoso, o Danilo e a Regina. Danilo é um piadista convicto, está sempre fazendo graça, tem um riso que faz a gente se sentir em casa. Regina é uma pessoa incrível... carinhosa, generosa, uma alma que encanta em poucos instantes. Conheci dois dos filhos do casal, a Rejane e o Fabrício. A Rejane tem uma menininha linda, a Luíza, que virou coleguinha da minha filha.

A pousada tem uma estrutura similar a um camping, com seis chalés simples e charmosos. Nós chegamos num sábado cheio de sol; fiquei surpresa com o calor que fazia (quando o sol se põe, no entanto, a temperatura cai sensivelmente). Assim que chegamos, fomos brincar de gangorra... não nego que uma das melhores lembranças que tenho dessa viagem é o sorriso do meu eleito brincando de gangorra comigo e com a Gabriela... Gabi, aliás, se esbaldou tanto correndo de um canto a outro, que acabou indo dormir, sem relutância, às 19h - coisa absolutamente inédita!

Uma outra Conservatória. Foi na noite desse sábado que conheci esse outro lado da cidade que a tornou tão popular. Festas julhinas inesquecíveis nas pousadas, bares e restaurantes funcionando a todo vapor, e a Serenata - essa espécie de catarse musical da cidade - saindo tradicional e pontualíssima pelas ruas do centro urbano de Conservatória.


Conheci o Cine Centímetro, um lugar simplesmente inacreditável: o espaço é uma réplica do Cine Metro Tijuca, demolido nos anos 1970. Mas contando não tem graça; só conhecendo para entender. Saí simplesmente maravilhada!

Não tive a oportunidade de visitar a Serra da Beleza, lugar onde, dizem, já ocorreram e continuam ocorrendo uma série de avistamentos ufológicos. Mas tudo bem. Não vi discos voadores, mas o céu de Conservatória, cheio de luzes e luzinhas, já valeu a pena.

Como sempre acontece quando eu estou do lado desse grande amor, eu saí muito mais rica. Aprendi, conheci e senti um mundo de coisas. Sorvi outros ares. Voltei cheia de idéias e de inspiração – e com uns gramas a mais, diga-se de passagem (será que o amor engorda?).

É sabido que a vida é feita de encontros, desencontros e reencontros - escrito assim, fica até clichê. Mas preciso falar desse jeito para explicar que o meu amor por Conservatória é um amor de reencontro. Um amor de retorno. Um amor forte. A imagem que vai ficar da cidade é a última: uma Conservatória viva, mágica, romântica e envolvente. Inconcebível se desgarrar dela.